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Planalto quer vetar mudanças no projeto do mínimo no Senado
Governo articula para evitar que possíveis alterações no projeto na Casa devolvam o texto à Câmara e atrase o reajuste
 
A pedido de Dilma Rousseff, o vice-presidente, Michel Temer,  trabalha junto à cúpula do PMDB desde a semana passada para evitar  mudanças na proposta do salário mínimo no Senado. Em conversa na sala da  vice-presidência com o presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), e o líder  do governo na Casa, Romero Jucá (RR), Temer pediu que o partido não  altere o texto aprovado na Câmara que fixa o salário mínimo em R$ 545 já  em março. A preocupação do Planalto é que, se houver mudança no texto, o  projeto pode voltar à Câmara, o que pode atrasar o reajuste.  O Senado  votará a proposta nesta quarta-feira (23).  “A preocupação é neste  sentido de evitar iniciativas como emendas no projeto”, disse Raupp ao iG.  
Segundo a reportagem apurou, Temer deve convocar amanhã o líder Renan  Calheiros (AL) para uma conversa na vice-presidência. O senador já  declarou que gostaria de acrescentar um dispositivo para garantir o  ganho real para o salário mínimo em períodos nos quais o Produto Interno  Bruto (PIB) for negativo. Temer, no entanto, vai apelar para Renan  desistir da iniciativa. Na reunião entre Temer, Raupp e Jucá; Renan  alegou compromisso e não compareceu.  “Depois desta conversa, acho que  Jucá já falou com Renan”, disse o presidente do PMDB. 
O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), senador  Eunício Oliveira (CE), afirmou ser contra qualquer mudança no projeto e  acredita que o PMDB não causará problemas para o governo. “Esta novela  precisa acabar logo. O relator (Romero Jucá) já disse que vai dar parecer contrário a qualquer emenda”, disse ele ao iG.
Na Câmara, o PMDB garantiu apoio de 100% ao projeto do governo. O PT,  partido de Dilma, teve duas dissidências. A votação que derrubou os R$  560, foram 361 votos contra, 120 favoráveis e onze abstenções.  Com  maioria folgada no Senado, o governo espera aprovar o reajuste de R$ 545  com a “mesma facilidade” que teve na Câmara. 
O PMDB espera até três dissidências  na votação, mas quer entregar-  assim como na Câmara- 100% dos votos ao governo. “Estamos trabalhando  com 0 a 3 votos contrários, mas podemos reverter o quadro”, espera  Raupp. As dissidências esperadas são Pedro Simon (RS), Jarbas  Vasconcelos (PE) e Luiz Henrique (SC). 
fonte IG.com 
 
 
 
          
      
 
  
 
  
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